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A PRIMEIRA SEDE, AS LOGOMARCAS E A TROCA DO NOME

Com o CNPJ obtido, dentro do prazo não muito rápido de cadastramento, foi alugada uma sala em um bom endereço em Brasília, no sexto andar da torre B do Liberty Mall, no Setor Comercial Norte, e comprados os móveis, computador, linhas telefônicas e coisas do gênero.

Foi nessa época também, depois da mudança, que Mário Menel (Energética Tech) pensou em bolar o logotipo da associação, conforme suas palavras:

Pensei em escrever Apine de uma maneira em que todas as letras pudessem ser extraídas do logotipo; e esse foi o conceito que fiou: era uma espécie de um ‘A’ quadradinho com um ‘P’ e a escrita por extenso da sigla Apine era todo feita com o mesmo padrão do logotipo. Só que era duplo e as letras eram simples. Ficou um logotipo quadradão, coisa de engenheiro, mas caracterizou a imagem no início da associação. Sua cor era verde, cor do clima de otimismo, da esperança da privatização que iria dar um impulso no País, iria resolver os problemas do setor elétrico, da esperança de uma nova era.


O logotipo pioneiro, que permaneceu até final de 2000

Na assembleia geral ordinária de 22 de fevereiro de 2000, no Rio de Janeiro, as 16 associadas representadas aprovaram alteração no nome da Apine, que passou a ser Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, mantendo-se a sigla, já consagrada no ambiente setorial.

Após 14 de dezembro de 2000, o então diretor executivo Cristóvão Soares sugeriu mudança de logotipo. As razões expostas constavam de um comunicado:

(...)o atual logotipo, apesar de seu valor histórico para Associação, é marca com certa complexidade gráfica (seis linhas vazias e sete linhas cheias), marcantemente com o traço quadrático que não tem a ver com o foco negocial dos Associados, a geração de energia elétrica. Em nosso entender, ele dá uma visão muito mais para o foco imobiliário, vez que se assemelha ao esboço gráfico de um prédio.

Considero que, aos cinco anos, a Apine pode dar um passo a mais sinalizando seu amadurecimento institucional perante o público interno e externo, o que poderá ser mais bem veiculado por esta marca. Ela apresenta as seguintes qualidades:

  • A primeira delas é que exprime, em traço redondo, o sinal de um gerador elétrico, com a energia saindo de seu rotor central;
  • Simultaneamente, o desenho apresenta a letra A, primeira e mais representativa letra da palavra Apine, perfeitamente visível embora estilizada;
  • É um desenho bem mais leve, com apenas três traços cheios, estando em conformidade com os preceitos do desenho moderno de marcas;
  • Foi desenhado em cores que representam alegoricamente os insumos básicos das centrais geradoras: a do gás natural da geração termelétrica, cor mais ou menos etérea dos dois traços cheios, o da esquerda e o da direita; e a cor azul do traço central e da palavra APINE, simbolizando a cor da água das centrais hidrelétricas.

O logotipo criado e aprovado naquela ocasião era o seguinte:


Logotipo antes da atualização

Contudo, podemos adiantar que o logotipo apresentava um problema: quando inserido em banners e cartazes junto com os logotipos de outras entidades, ou quando lido de longe, a sigla Apine não se destacava. O fato de ela ter sido colocada na parte mais baixa do símbolo devia-se à tentativa de mostrá-la saindo como um fluxo de água em hipotético canal de fuga de um gerador hidrelétrico. Relembre-se que a cor das letras da sigla é azul, a da água. Assim, recentemente, em abril de 2006, depois de um certame entre os associados para substituir o logotipo, a administração da Apine manteve o anterior com mudança gráfica da sigla, segundo a proposta vencedora da representante da Copel, Denise Sabbag, que resolveu definitivamente o problema original, conforme se vê abaixo.


Logotipo com alteração da sigla sem estilização

No entanto, em dezembro de 2009, o logotipo recebeu alguns aprimoramentos de caráter estético, que buscou sua efetiva modernização:


Logotipo atual




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Última Atualização em 8 de Abril de 2015